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Um império ibérico integrado? : União Ibérica, o Golfo Pérsico e o império ultramarino português, 1600-1625

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Florence : European University Institute, 2014
EUI; HEC; PhD Thesis
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BORGES, Graça Almeida, Um império ibérico integrado? : União Ibérica, o Golfo Pérsico e o império ultramarino português, 1600-1625, Florence : European University Institute, 2014, EUI, HEC, PhD Thesis - https://hdl.handle.net/1814/32123
Abstract
Esta tese é sobre o conflito de Ormuz (c. 1600-1625) no contexto da integração do império ultramarino português na Monarquia Hispânica (1580-1640). Como tal, dirige-se a duas grandes questões: em primeiro lugar, ao problema do conflito de Ormuz propriamente dito e à forma como este conflito foi gerido pelos centros decisores da monarquia na articulação entre Madrid e Lisboa; em segundo lugar, ao problema da integração do império ultramarino português na Monarquia Hispânica e à forma como esta integração condicionou ou impactou sobre a evolução dos diferentes territórios ultramarinos portugueses durante o período da União Ibérica. Reflectindo sobre a importância dos territórios ultramarinos portugueses para a política e o equilíbrio globais da Monarquia Hispânica, propõe a concepção de um império ibérico integrado, argumentando que a união dos espaços ultramarinos das coroas portuguesa e castelhana, com todas as suas ligações e complementaridades e com todas as suas relações de dependência e influência mútuas, tornou inevitável uma política integrada para os diferentes territórios ultramarinos dos dois impérios. Enquadrando a problemática desta tese no campo da história global, procura demonstrar-se a inevitabilidade de uma política ultramarina integrada através do estudo do conflito de Ormuz. Traça-se um panorama do que foi este conflito no primeiro quartel de seiscentos, as potências europeias e asiáticas que envolveu, os interesses geoestratégicos em causa, bem como, e sobretudo, a sua dimensão global, e analisa-se dois aspectos centrais do conflito de Ormuz directamente relacionados com a união das coroas portuguesa e castelhana – a questão do comércio da seda da Pérsia e a questão da defesa e da gestão de recursos – à luz das suas ligações e interconexões globais. Argumenta-se, por fim, que a evolução da posição portuguesa em Ormuz e no Golfo Pérsico nas duas primeiras décadas de seiscentos foi condicionada pela importância menor que era atribuída à região por Castela num quadro mais vasto de prioridades, onde outros territórios ultramarinos portugueses eram privilegiados: quer no Sueste Asiático e Extremo Oriente, quer, e sobretudo, no Atlântico.
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Defence date: 17 June 2014
Examining Board: Professor Jorge Manuel Flores (EUI, Supervisor) Professor Bartolomé Yun Casalilla, EUI and Universidad Pablo de Olavide, Sevilla, Spain Professor João Paulo Oliveira e Costa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Portugal Professor Dejanirah Couto, École Pratique des Hautes Études, Paris, France.
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